NO BAILAR DE NOSSOS CORPOS

NO BAILAR DE NOSSO CORPOS
Jorge Linhaça

No dolente bailar de nossos corpos
dançamos passos da dança do amor
e nesse bailar os medos são mortos
Sou eu colibri a beijar-te a flor.

As ondas quentes a nos percorrer,
testemunhas do nosso ser feliz,
( tua flor a beijar meu colibri )
São ondas de amor , desejo a conter.

E do perfume da nossa alcova
impregnamos o nosso desejo
Não há quem de nós ao outro remova

Pois somos paixão selada com beijos
Que a cada dia renasce , renova,
Em nossa alma, os mais doces ensejos.

*****
Arandú, 23 setembro de 2008