Apologia da minha vida
Vejo-me em tintas
-sombras-
sou o que quero ver.
Vejo o mundo em linhas
-soltas-
formando os desenhos que desejo ter.
sonhos reais ou ilusões
-desnudando-
na imagem que faço aparecer.
E corre o mundo
-o que sou-
nas correntes do rio que passo a ser.
Na queda do muro
-um templo-
e por favor, mais um café...
27/02/2006