AMOR...
Amor... esssa taça cristalina que embriaga
E nos deixa a ver navios sobre o vinho ...
Onde o delirante marinheiro não estraga
Os meus sonhos na cabeça em desalinho...
Que já não creio nem mesmo em quem eu sou
Pois que ledo e triste embalo que me arrasta
Para portas obscuras por onde eu vou...
Gritar ao meu próprio eu: Agora Basta !
É delírio tão somente estas palavras...
Mas tão reais que tal qual amor em lavas
Queima tudo por onde vai passando ...
E eu, vítima deste sentimento mudo
Só queria deste amor o que há de tudo
E ver meu fôlego poético...espaçando ! ...