VEM... NÃO EM VÃO !
Vem...
Vem ser feliz no meu ledo poema
Que este rio que escorre do meu rosto
É o ponto de exclamação do meu dilema !
Tem...
Tem alguém que está chorando por teus versos
Lendo, triste,em pranteado desgosto...
Alardeando lírios murchos e inversos !
Zen...
Zen, eu fico no meu templo-coração
Que palavras são palavras, nada mais
Nada mais que tela pinceelada de ilusão !
Não...
Não resisto a estes carinhos escritos
Que sou louca de amor pelo teu ser...
Ouça o eco nas montanhas,dos meus gritos !
Vão...
Vão palavra que não sai desta garganta,
Que a tudo principia e logo cala...
Quando a alma comovida se agiganta !
São...
São palavras de amarelados pergaminhos,
Sentimentos perceptíveis mas que a fala
Não declara o que embaralha nossos caminhos !