QUANDO OS PLANETAS COLIDEM
Ao Amor, ao fim deste e ao seu Renascimento…
QUANDO OS PLANETAS COLIDEM
(Versão de 2008)
Lágrimas de Deuses
São derramadas
Pela terra que se tornou pó
Agora Sagrada
Quando os Planetas Colidem
O Divino
Morreu
Andando nas cinzas do que fomos
Perdidos
Sem realmente saber
O que aconteceu
Quando os Planetas Colidem
Ecos do acontecimento propagam-se por todo o Cosmos
Por todo o imenso Universo
À procura de quem os escute
De quem os propague
Para que a saudade não seja apenas passado
Embora para isso seja demasiado tarde…
Quando os Planetas Colidem
Há um vazio vespertino
Universal
No colo vazio
Na cama oca
A razão foi derrubada
E anda toda a gente louca…
Quando os Planetas Colidem
Tu e Eu
Insanamente
Sabemos a origem
Sabemos
Que fomos culpados
Embora aparentemente
Não liguemos a tal
Por andarmos demasiado ocupados
A estancar
As tais lágrimas
Que recusamos deitar
Embora sejam elas
Que formam um oceano de dor
Onde nos vamos ocultar
Da realidade
Da dor
Do que nos fomos
De todo o nosso amor
Sabendo
Que é tempo perdido
Que só temos a ganhar
A regeneração desse castigo
Se olharmos para a nova aurora
Que nasce
Novos afectos
Beijos e abraços
Que serão com qualquer pessoa
Mas nunca mais contigo…
Quando os Planetas Colidem…