QUANDO OS PLANETAS COLIDEM

Ao Amor, ao fim deste e ao seu Renascimento…

QUANDO OS PLANETAS COLIDEM

(Versão de 2008)

Lágrimas de Deuses

São derramadas

Pela terra que se tornou pó

Agora Sagrada

Quando os Planetas Colidem

O Divino

Morreu

Andando nas cinzas do que fomos

Perdidos

Sem realmente saber

O que aconteceu

Quando os Planetas Colidem

Ecos do acontecimento propagam-se por todo o Cosmos

Por todo o imenso Universo

À procura de quem os escute

De quem os propague

Para que a saudade não seja apenas passado

Embora para isso seja demasiado tarde…

Quando os Planetas Colidem

Há um vazio vespertino

Universal

No colo vazio

Na cama oca

A razão foi derrubada

E anda toda a gente louca…

Quando os Planetas Colidem

Tu e Eu

Insanamente

Sabemos a origem

Sabemos

Que fomos culpados

Embora aparentemente

Não liguemos a tal

Por andarmos demasiado ocupados

A estancar

As tais lágrimas

Que recusamos deitar

Embora sejam elas

Que formam um oceano de dor

Onde nos vamos ocultar

Da realidade

Da dor

Do que nos fomos

De todo o nosso amor

Sabendo

Que é tempo perdido

Que só temos a ganhar

A regeneração desse castigo

Se olharmos para a nova aurora

Que nasce

Novos afectos

Beijos e abraços

Que serão com qualquer pessoa

Mas nunca mais contigo…

Quando os Planetas Colidem…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 20/09/2008
Código do texto: T1187878
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