CONFIGURAÇÃO DO CAOS POETICO
CONFIGURAÇÃO DO CAOS POETICO
Há um silencio (na COZINHA
tão clara e fria).
O bater do relógio
na parede em negrito,
espera por tiros lá fora,
mas em vão todos dormem,
então a chama do amigo
ansioso por suas verdades, (puft).
É que a retidão dos (seus ponteiros
CONTAMINA),
e olha que ontem fez um século
que bebeu da fonte do tempo
e ainda não pediu
o Grall que deixei partido
(no chão da
ESQUINA).
Correu atrás do vento
para tocar seus cabelos,
que seja vaidade
eu também correr atrás do vento
para beijar o tempo que são
futilidades da vida!
Você- me diz que não!
Correr atrás do vento
para cheirar cabelos e (ferir te como
MAQUINA.)!
Eu me embriago
Tu bebes a vida,
Nos ao amor e paixão.
Ele Bebe todas as horas que nos restam de paz,
e oferece o mais santo
gole de Gim Tonica.
Eu volto a beber o pranto, a lagrima, ( que é uma
LASTIMA).
Aproveito para vomitar o gosto amargo da guerra
e a cor ocre do ciúme.
Fico por eternidade
numa ressaca de caos
que pode ir e vir á mim, (mas lembra-te quero te apenas como uma
SATIRA).
A tua lagrima tem gosto de satíra e cheiro de lastima.