Brinde Carinhoso
Guida Linhares
Brindo à você
que tem feito o encanto
das minhas horas.
A você, que surgiu do nada e
de repente se tornou tudo.
A você que estava tão perdido quanto eu,
nos amargores da vida e da sorte.
A você que teve a coragem,
de me chamar a teu lado,
quando eu estava sem rumo.
A você que soube me cativar
de tal forma, que hoje
nem encontro uma saida
que não me leve a pensar em ti.
E assim do desnorteio em que me encontrava,
encontrei um porto que seguro é,
em carinho, afeição e cuidar
cujo navio me transportou para longe
e pude sentir o que é ser tratada
como uma princesa,
em terras nunca dantes navegadas.
E eu que sou do mar, sereia da praia
que gosta do canto da madrugada,
que pisa fundo os pés na areia,
andarilhando pelos domínios de mãe Iemanjá,
a ela havia pedido,
em momento de grande comoção,
em que a vida havia perdido o sentido,
que me desse um amor verdadeiro,
que me elevasse às estrelas,
ainda que não fosse o derradeiro.
E voce surgiu tão forte e vigoroso,
que com certeza os peixinhos estão em festa,
o mar em rebuliço,
as conchas apareceram nuas nas praias
o sol cada vez mais escaldante,
numa alegria contagiante,
e um calor tão forte assolou a minha terra,
que de prisioneira solitária,
num curto espaço de tempo
transmudei
de aventureira da praia,
para passageira do além mar,
em busca de ti outra vez.
Santos/SP/Brasil
03/03/06
&&&
Guida Linhares
Brindo à você
que tem feito o encanto
das minhas horas.
A você, que surgiu do nada e
de repente se tornou tudo.
A você que estava tão perdido quanto eu,
nos amargores da vida e da sorte.
A você que teve a coragem,
de me chamar a teu lado,
quando eu estava sem rumo.
A você que soube me cativar
de tal forma, que hoje
nem encontro uma saida
que não me leve a pensar em ti.
E assim do desnorteio em que me encontrava,
encontrei um porto que seguro é,
em carinho, afeição e cuidar
cujo navio me transportou para longe
e pude sentir o que é ser tratada
como uma princesa,
em terras nunca dantes navegadas.
E eu que sou do mar, sereia da praia
que gosta do canto da madrugada,
que pisa fundo os pés na areia,
andarilhando pelos domínios de mãe Iemanjá,
a ela havia pedido,
em momento de grande comoção,
em que a vida havia perdido o sentido,
que me desse um amor verdadeiro,
que me elevasse às estrelas,
ainda que não fosse o derradeiro.
E voce surgiu tão forte e vigoroso,
que com certeza os peixinhos estão em festa,
o mar em rebuliço,
as conchas apareceram nuas nas praias
o sol cada vez mais escaldante,
numa alegria contagiante,
e um calor tão forte assolou a minha terra,
que de prisioneira solitária,
num curto espaço de tempo
transmudei
de aventureira da praia,
para passageira do além mar,
em busca de ti outra vez.
Santos/SP/Brasil
03/03/06
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