OBSERVANDO O AMOR

A seda branca dos lençóis

Acolhia-nos escorregadia e silenciosa,

Enquanto o frescor da noite envolvia

Todo nosso quarto na penumbra.

Estrelas prateadas cintilavam no veludo negro,

Observando com a noite

A volúpia dos dois amantes,

Unindo-se num êxtase de sensualidade,

Que as deixou fascinadas

Porque nunca tinham visto assim

Um amor tão doce e mansinho

Por outra janela aberta.

Salvador, 09/09/2008.

Barret.