Discorri teus traços
Sorvendo sentimentos
E arranquei dos teus abraços
Calor, em forma de olhar!
E como se Mago, Eu fosse
Te enfeiticei, para me amar
 
Serena agora, a minha alma
Trajada de feitiço eterno
Ensejo, qual razão, sem trauma
Do despertar de um pranto
E o sono perturbado que te dei
Suplício de tirar-lhe o Encanto
 
E o que será de mim?
Momento e despertar
Sozinha e maltrapilha, Afim
E então, à vida, o que dizer?
Vazia, insana, e sem você
Restou ao Bruxo, te perder
O Guardião
Enviado por O Guardião em 17/09/2008
Reeditado em 17/01/2010
Código do texto: T1182388