Almas perdidas
Me diga porquê?
Como foi acontecer de novo.
Me pergunto como, em que ponto eu te perdi?
Simplesmente eu deixei seguir de novo, pela terceira vez. Acovardei-me ou não fluiu?
Fui eu ou foi você? Por quê?
Quem afinal desistiu e por quê?
São perguntas que não canso de me fazer.
Não foi o que eu queria dizer, não tive coragem, não tentei, desisti antes de saber como iria terminar.
Sei que é você, não me pergunte como sei, apenas sei.
Mas você não me deu esperança, nem certeza, nem nada, será o destino que teima em nos afastar, ou seremos nós que não queremos que o destino nos una.
Sei que te perdi mais uma vez e nem sei se terei outra chance.
Talvez seja assim, almas perdidas uma da outra porque é assim que tem que ser.
E quem sabe em outra vida, dimensão, céu, seja lá o que for, ainda poderemos nos tornar um só coração.
Porque sei no fundo de minha alma que pertencemos um ao outro eternamente, embora nesta vida estejamos separados.