Musa

Quanta ousadia, tenho, eu.

Ó poeta fascinante,

Eu quis um dia ocupar,

O majestoso lugar

De tua antiga musa amante.

Só substituir, quiçá.

E tê-lo todo para mim,

Quem sabe, assim,

Meu poeta esquecê-la-á.

De forma rude, intrusa,

Sei não poderei jamais,

Arrancar os teus ais.

E ser tua nova musa...

Abre pois tuas portas

Deixe adentrar tua mente,

Veremos assim se sente,

As ilusões mortas,

Que em teu coração, há,

Revivendo par em par, continuamente,

Até estar apaixonado novamente,

Por uma musa que jamais te deixará..

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 16/09/2008
Reeditado em 22/03/2017
Código do texto: T1181062
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