Alguém que nunca existiu

Às vezes a gente corre em círculos

Tentando encontrar as repostas que estão no centro

Pensando que as quão rápidas as horas passarem

A dor irá fluir para fora do corpo

Cintilando com os raios do Sol se pondo

Numa brisa serena de fim de tarde

Eu choro pelo que nunca tive

Eu olho para o que espero ter um dia

E não tenho a esperança mais de te ter

Porque por algum acaso você se foi

Deixando só um bilhete e um urso de pelúcia

Demonstrado que a história não foi acabada

Eu juro que tentei não te procurar por aí

Mas tudo o que eu queria era uma satisfação

Para saber o porquê de você me matar assim

Se for só pelo prazer ou pela vontade de voar

Jogando com a vida de quem te ama

E tratar o outro alguém por um simples objeto

Mas nessa constante viagem ao nada

Eu percebo que você nunca existiu de verdade

Como em tudo o que escrevo sobre amor

Você só foi mais uma fantasia da minha mente

E pregou a maior peça em que eu poderia cair

A de amar alguém que nunca existiu.