Elo
Sobre as ondas, irrequieto vinha o pirilampo
Ah, se eu pudesse seria aquela estrela branca
Que se inflama no infindável azul, perene caravela!
Ao acaso destino, bela, de oscilação tanta.
Se eu pudesse imitaria tua transparente chama,
Que à vidraça gótica do grego obelisco
Olhou-me saudosa, da bela fronte adorada
Da lua, que ao sol ficou contrariada e nua.
Pobre! Fosse eu aquela grandeza, aquela rua
Fulgor perpétuo, que todo o brilho sintetiza!
O sol, imperceptível o flash da ermida.
Influencia-me este magnífico esplendor...
Este farol e este incomensurável chapéu..
Não vim do céu, mas ao mundo do simples amor...
Sobre as ondas, irrequieto vinha o pirilampo
Ah, se eu pudesse seria aquela estrela branca
Que se inflama no infindável azul, perene caravela!
Ao acaso destino, bela, de oscilação tanta.
Se eu pudesse imitaria tua transparente chama,
Que à vidraça gótica do grego obelisco
Olhou-me saudosa, da bela fronte adorada
Da lua, que ao sol ficou contrariada e nua.
Pobre! Fosse eu aquela grandeza, aquela rua
Fulgor perpétuo, que todo o brilho sintetiza!
O sol, imperceptível o flash da ermida.
Influencia-me este magnífico esplendor...
Este farol e este incomensurável chapéu..
Não vim do céu, mas ao mundo do simples amor...