(Delacroix - A liberdade guiando o povo)

O QUE É O AMOR?

 

Amor não é apenas uma palavra linda.

É o sentimento primevero e inesgotável

Que nasce do medo, do encantamento e da necessidade,

Que cresce e morre de modo indeterminado

Guiado pela busca do homem e da humanidade.

 

O amor nasce com a vida de forma instintiva

Como uma flor bela mutável e passageira.

Flor, primícias do fruto e da semente.

O primeiro sentimento a germinar e comum a todos...

É o amor à vida, preservativo, eterno e sempre presente.

 

O mais legítimo de todos os amores.

O amor que nasce do amor,

Amor que surge das entranhas da alma

E que cresce ventre no ventre do corpo e da vida.

É o amor de mãe, o mais sublime. É o amor que salva!

 

O mais festejado e esperado de todos os amores,

O ribombar da terra e o trovejar dos céus,

O desabrochar das flores e a brisa afável de hoje e de ontem,

Que cai como um raio e embevece a alma.

É o amor que faz uno a mulher e o homem.  

 

O amor, principal fruto do medo e da necessidade,

Chama da esperança que move a vida

Alimentado pelas agruras, esperanças e alegrias,

Na tentativa de vencer, de ganhar e de conquistar

Bens e benesses pelo trabalho de todos os dias.

 

O mais sensível e o mais etéreo de todos os amores,

Que nasce do olhar e que cresce na alma.

Encantamento de sonhos e símbolos da realidade

Que vem do nada e representa o tudo:

É o amor ao belo, à arte e a verdade...

 

 

O amor é o mais belo de todos os sentimos humanos, ele nasce do medo, da necessidade e do encantamento que temos pela vida. O amor primitivo é o amor instintivo, ou seja, o amor que temos pela vida e necessidade de preservá-la, por isso, ele nunca morre. Vem seguido do amor parental, e seu maior exemplo é o amor maternal e filial, esse fino liame que dá origem à vida terrena, daí, a sua importância e enlevo. O amor entre o homem e a mulher, nasce do medo da solidão e da necessidade da perpetuação da espécie, isso, faz desse amor um amor rico e incerto. O amor ao trabalho e aos bens da vida, fruto do medo do desconhecido e da necessidade de conquistar segurança, que embora ilusória, é um instrumento de crescimento humano. Por fim, amor ao belo, à arte e a verdade, é o amor da alma e da evolução humana.

Roberto Pelegrino
Enviado por Roberto Pelegrino em 12/09/2008
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