O AMOR SEGUNDO MYGUEL PATRÍCIO EXUPÉRY...

O amor

Pese embora o seu peso

Paradigmático

E algo

Dogmático…

Não deve ser estático…

Não deve viver

Somente do passado

Por muito sedutoras

Que sejam as suas razões

Motivos

Ou recordações…

Deve ser uma fogueira

Atiçada pela lenha do presente

E por ideias

E sentires

Que tenhamos para ele no futuro

Embora deixar esse passado

Seja por vezes demasiado duro…

Porque se não o fizermos

Estaremos a morrer

Praticamente a partir do momento

Em que ele

Calhou em nós aparecer

Temos que banir dele

O que podermos do tal passado

Devemos explorar

Os dias em que vivemos

E que pensaremos viver

Pois é essa a única forma possível

De manter a Eterna Chama

A arder

E sobretudo

Não o devemos temer

Temos esse imperativo categórico

De abandonar antigos

E sofridos sofismas

Insuflando-lhe a novidade

Para ele ser possível

Manter aberta a porta

Do coração

E da alma

Pois

Nunca sabemos

Quando ele

Irá aparecer

Manter o espírito

Aberto

Para ele nascer

Crescer

E prosperar

Pois essa é a única forma

Dele nos encontrar

E jamais

Abandonar…

O Amor segundo Myguel Patrício Exupéry…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 12/09/2008
Código do texto: T1173980
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