Doce Veneno
Sou tanto, sou tudo e sou sempre
Intensa, profunda e tênue
A dor, a esperança e a sombra
A verdade, a dúvida e o sonho
Sou nada, sou fraca e insana
Criança inocente, mulher profana
A soma de tudo o que vejo
Abrigo do infinito desejo
Uma parte, um corpo e o todo
Um abraço, um beijo e a sorte
Até que me encontre pela vida
Até que salva seja pela morte
Suspiro, engano e pudor
Saudade, lembrança e silêncio
Que no abraço eu feche os olhos
E neste instante eu morra de amor
Envenenada pelo teu beijo.