COMO FUMAÇA

Creio que está mais do

que na hora, de colocar meus

pés na estrada da vida, e

como fumaça, desaparecer.

Não importa como vou caminhar,

também, não quero saber se houve o

cuidado de se traçar uma rota segura antes,

afinal, não existe um destino certo mesmo.

A bagagem, que cabe bem em meu alforje,

é constituída por um pouco de saudade,

misturada com os pedaços

que sobraram de mim.

Quiçá, daqui para frente, a

densidade maior estará

concentrada na batalha que vivo enfrentando,

por não conseguir me ver livre das lágrimas.

Não sei se o que passo está

resumido neste relato, quem

sabe, o desejo é procurar uma

nova manhã, e como ultimado,

aniquilar o inexistente implacável.

Wil
Enviado por Wil em 11/09/2008
Código do texto: T1173047