O REINO DAS ESTRELAS
Deus Abriu
Uma Janela no Céu
Na possibilidade metafísica
Do teu sonho ser o meu
Entrámos
N’
O Reino das Estrelas
Onde
Nessa realidade etérea
Teremos sempre
Muito
Por explorar
Antes do dia nascer
Antes de pararmos de sonhar
Com coisas
Factos
E pequenas
Enormes maravilhas
Que quase nunca ninguém ousou
Vislumbrar
A realidade é nossa
No eterno acto de extasiar
Fascinados
Ou talvez não…
De tal ordem que estamos habituados
A coisa que só são dadas
Os Deuses
Ou ao comum dos mortais
Que nunca abandone a esperança
De viver conforme os seus ideais
De ser física
E palpável
Aquilo acessível
Só a certos cientistas:
O Universo a nascer
Em plena expansão
Fazendo timbrar no vazio
O som da mais bela canção
E nesse Reino
Embalados pelo som divino
Podemos a fome da noite saciar
Numa Via láctea
Que nos alimentará
Até ao acordar…
Embora seja ainda cedo
E Nós
Pequenos perante tudo
Não temos medo
Pois vemos o nascer
E a morte dos sóis
Vemos planetas
Raças e costumes
Que nunca serão
Conhecidos pela humanidade
Mas que ficarão
Marcados no nosso olhar
Encerrados na nossa interioridade
Onde infinitas cores
De infinitas galáxias
De coisas que ainda estão para acontecer
Nessa noite
Que é o olhar do Invisível
Partilhamos o sonho
E sabemos que para nós
Juntos
Nada é impossível…
Porque para Mim
Serás perenamente a mais Bela
Entre as belas
N’
O Reino das Estrelas