O REINO DAS ESTRELAS

Deus Abriu

Uma Janela no Céu

Na possibilidade metafísica

Do teu sonho ser o meu

Entrámos

N’

O Reino das Estrelas

Onde

Nessa realidade etérea

Teremos sempre

Muito

Por explorar

Antes do dia nascer

Antes de pararmos de sonhar

Com coisas

Factos

E pequenas

Enormes maravilhas

Que quase nunca ninguém ousou

Vislumbrar

A realidade é nossa

No eterno acto de extasiar

Fascinados

Ou talvez não…

De tal ordem que estamos habituados

A coisa que só são dadas

Os Deuses

Ou ao comum dos mortais

Que nunca abandone a esperança

De viver conforme os seus ideais

De ser física

E palpável

Aquilo acessível

Só a certos cientistas:

O Universo a nascer

Em plena expansão

Fazendo timbrar no vazio

O som da mais bela canção

E nesse Reino

Embalados pelo som divino

Podemos a fome da noite saciar

Numa Via láctea

Que nos alimentará

Até ao acordar…

Embora seja ainda cedo

E Nós

Pequenos perante tudo

Não temos medo

Pois vemos o nascer

E a morte dos sóis

Vemos planetas

Raças e costumes

Que nunca serão

Conhecidos pela humanidade

Mas que ficarão

Marcados no nosso olhar

Encerrados na nossa interioridade

Onde infinitas cores

De infinitas galáxias

De coisas que ainda estão para acontecer

Nessa noite

Que é o olhar do Invisível

Partilhamos o sonho

E sabemos que para nós

Juntos

Nada é impossível…

Porque para Mim

Serás perenamente a mais Bela

Entre as belas

N’

O Reino das Estrelas

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 11/09/2008
Código do texto: T1172143
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