NASCENTE DA DOR
Se quem tanto na minha vida amava
e se tão distante de mim estava,
pra que cantar pra ela a melodia?
Tendo que aceitar essa verdade crua
foi como se cantasse para a lua,
e as estrelas, que naquela noite me ouvia.
Para que dedicar uma música para ela?
Se as notas, que saiam das cordas, tão bela,
não tinham nem endereço e nem direção...
Quem poderia essas notas, recebe-las,
estava tão longe, como as estrelas,
e eu te sentia dormindo, no meu coração...
Desistindo, fui deixando mudo o meu violão,
que agora calado, esta caído no chão,
mudo como ele, tambem está o cantor.
Que através do pensamento te envia,
os simples versos, dessa modesta poesia,
para a bela poetisa, que é o meu amor.
Partem, versos, iniciem a longa viagem,
vão pelo mundo, enfeitando a paisagem,
que perante meus olhos, agora e incolor.
Procurem o caminho, pelo mapa da minha vida,
sigam em frente, quando virem a palavra querida,
e não retornem nunca, na nascente da sua dor...
Se quem tanto na minha vida amava
e se tão distante de mim estava,
pra que cantar pra ela a melodia?
Tendo que aceitar essa verdade crua
foi como se cantasse para a lua,
e as estrelas, que naquela noite me ouvia.
Para que dedicar uma música para ela?
Se as notas, que saiam das cordas, tão bela,
não tinham nem endereço e nem direção...
Quem poderia essas notas, recebe-las,
estava tão longe, como as estrelas,
e eu te sentia dormindo, no meu coração...
Desistindo, fui deixando mudo o meu violão,
que agora calado, esta caído no chão,
mudo como ele, tambem está o cantor.
Que através do pensamento te envia,
os simples versos, dessa modesta poesia,
para a bela poetisa, que é o meu amor.
Partem, versos, iniciem a longa viagem,
vão pelo mundo, enfeitando a paisagem,
que perante meus olhos, agora e incolor.
Procurem o caminho, pelo mapa da minha vida,
sigam em frente, quando virem a palavra querida,
e não retornem nunca, na nascente da sua dor...