Tua cor trigueira
Ah! Essa tua cor tão trigueira
faz tanto bem pros meus versos!
És pra mim a mais fagueira
ao debruar as cadeiras
dançando ao meu violão.
Trigueira, doce menina,
deixa os sonetos dispersos,
espalha os acordes no chão
que nos beijos faço a rima.
Com teu sorriso loução
mudas meu verso em essência
mas me tiras da razão.
Onde está minha consciência?
Ontem era douto, era sábio,
hoje beijando teus lábios
ciência passa em paixão!