Na ponte, a ponta do ponto.
Quando é vez,
Deixo de lado a ironia,
Por mais companhia,
Ainda que na solidão é que se descobre,
E sente frio, sente calor.
Só, a caminho do inferno,
Por mais particular,
Partículas de amor,
Dentro do menor tamanho,
De fio de cabelo.
De qualquer forma,
Tem o formato de “quem sabe?”
De coisa alguma, alguma coisa você tem que amar!
No saco de lixo, dentro de tudo,
No sorriso do estranho na rua e na rua.
No brilho sol que reflete a lua.
Na ponta da unha,
No teu nariz.
No nosso corpo,
No sexo de ontem.
Dentro de mim, ainda que vazio,
E transparente, a gente sente.
Não perdoou,
Não perdi, ou ganhei.
Não digo,
Não fico,
Não existo.