TODAS AS COISAS...
Que eu digo
Navegando na onda
Do meu verbo
Da minha eloquência
São marcas de um Afecto
Sem tamanho
Nem espaço
(de tal ordem
essa realidade etérea é imensa)
Por Ti
Que o desconheces
Da qual
A minha alma
Não está isenta…
Todas as coisas…
Ou quase todas
Que eu faço
Com algum embaraço
São constructos
De todo um enorme edifício
Da mais fina e delicada poesia
Que se perderia
Se se fosse analisar tal
À luz de uma qualquer psicologia
Pois sou muitas coisas
Mal distribuídas:
Sou razão
Frieza cientifica
Olhos de investigador
Mas coração e almas
De um projecto de poeta
Hipotético escritor
Através do qual
E instintivamente
Delineio
E ponho em prática
Todo o meu
Infinito Amor…
Todas as coisas…