"A vaidade das coisas do mundo"

Não ia haver monopólio

Entre a segurança e nossos colos

Se não existisse um pacto

Entre todos nossos tolos pólos

Não ia haver o extraordinário

Entre o simples e o cotidiano

Se não existisse um ponto comum

Entre a certeza e nossos planos

Não ia haver a sincronia

Entre o silencio e o barulho

Se não existisse o “braço torcido”

Entre a vaidade e o nosso orgulho

Não ia haver poesia

Entre a rotina e o cansaço

Se não existisse a lágrima

Entre o sucesso e o fracasso

Não ia haver felicidade

Entre o agora e o depois...

Se não existisse o acaso...

Se não existisse o acaso...

Entre o destino e nós dois

Mathias Moreno
Enviado por Mathias Moreno em 09/09/2008
Reeditado em 23/03/2011
Código do texto: T1169813