Lentamente...

Lentamente

se esvai o dia...

o ocaso...

O silêncio...

Chega o ostracismo...

e a não-cor...

Lentamente quedo-me e escuto

ao longe um cão que não pára de rosnar...

Ouço o barulho de um lamento.

- De onde virá?...

Lentamente faz-se o silêncio...

Um grande e imenso silêncio...

Então eu ouço um gemido:

É a terra-mãe a soluçar...

Lentamente... a lágrima escorre pela face,

E, no chão, vai desaguar... e desabar!...

- E, em meio a tudo isto, eu me pergunto:

- Onde estás??...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 09/09/2008
Código do texto: T1169391
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