Lentamente...
Lentamente
se esvai o dia...
o ocaso...
O silêncio...
Chega o ostracismo...
e a não-cor...
Lentamente quedo-me e escuto
ao longe um cão que não pára de rosnar...
Ouço o barulho de um lamento.
- De onde virá?...
Lentamente faz-se o silêncio...
Um grande e imenso silêncio...
Então eu ouço um gemido:
É a terra-mãe a soluçar...
Lentamente... a lágrima escorre pela face,
E, no chão, vai desaguar... e desabar!...
- E, em meio a tudo isto, eu me pergunto:
- Onde estás??...