MEL
A lascívia
nas minhas mãos
despem o teu medo
na simetria de um pensaneto concêntrico.
E a tua pele
rubra,
aos meus pés
esparramada,
enquanto a noite
se liquefaz,
mel entre os meus lábios.
E os teus dedos
nos meus gritos roucos
enquanto
o mundo gira neste caleidoscópio
esfacelando as cores
deste olhar vermelho
que devora a tua boca,
minha boca... Não sei mais...
Só este tempo
e esta constante vibração,
na agressividade
de um desejo,
meu puro amor.
A lascívia
nas minhas mãos
despem o teu medo
na simetria de um pensaneto concêntrico.
E a tua pele
rubra,
aos meus pés
esparramada,
enquanto a noite
se liquefaz,
mel entre os meus lábios.
E os teus dedos
nos meus gritos roucos
enquanto
o mundo gira neste caleidoscópio
esfacelando as cores
deste olhar vermelho
que devora a tua boca,
minha boca... Não sei mais...
Só este tempo
e esta constante vibração,
na agressividade
de um desejo,
meu puro amor.