Quem sabe...
Quando o crepúsculo da vida me alcançar
O tempo me apagara de tua lembrança
Porem os versos que escrevi irão ficar
Em corações nos quais plantei a esperança.
Que sabe até sintas saudades
Do meu jeito romântico de ser
Ao veres que o amor que tanto desprezastes
Era a luz que iluminava teu viver.
Em vão buscaras por novas poesias
De teu poeta apaixonado e sonhador
Que massageava teu ego com alegrias
Envolvendo-te em ternura e muito amor.
Talvez até ouças confidências entristecidas
De quem me amou sem, contudo declarar
Gente sensível por meus versos seduzidas
Que adorariam terem ocupado o teu lugar.
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