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AS ROSAS CHORAM
 
O inverno é implacável e inclemente!
A neblina condensa lá fora,
um vento constante sopra irritante
deixando a manhã triste e cinzenta,
o dia passa lentamente.
Sobre a mesa as rosas repousam em silêncio
alquebradas e murchas debruçadas sobre o jarro,
em volta do jarro pétalas aleatoriamente caídas.
No que me resta de tempo, minhas noites eram de alegrias
e apesar de tudo eu dormia e sonhava feliz.
Agora olho para o jardim e vejo flores mortas e murchas
e os pássaros mudos recolhidos nos seus ninhos.
O sol não surge mais e apenas vejo uma densa névoa,
o dia passa, as horas passam mas nada tem sentido para mim.
Sinto-me como um quadro desbotado inerte na parede
como se a moldura estivesse vazia.
As rosas no jarro perdem as pétalas... choram...
as pétalas despencam como lágrimas
enquanto as rosas definham e murcham.
Pergunto então porque choram as rosas,
que bobagem, as rosas não falam
Mas sei que estão tristes por saudade de ti...
 
* Esta poesia está no livro "Paixão&Poesia" a ser lançado brevemente com poesias românticas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização. Visite meu site: www.ramos.prosaeverso.net  
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 07/09/2008
Reeditado em 07/09/2008
Código do texto: T1166414
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