Margarida

Margarida

Margarida minha, minha bela margarida marida

Necessito estar ao seu lado no bem estar da vida

Preciso viver aquela poesia que não foi escrita,

Buscando Sófia para curar minha antiga ferida.

Procuro no final de cada copo virado em vão

A esperança pura do mundo pós-Moderno

Procuro ser teu amor, teu calor e tua paixão;

Amor poeta que não sai das linhas do caderno.

Margarida, aqui eu estou jogado aos teus pés,

Teu perfume barato está espalhado na minha fé

E no meu corpo puro e áspero e no tom

Sombrio de minhas mãos mastigadas como chiclé.

Tua imagem nua perturba minha inocente infância

Teu beijo doce tirou a virgindade da minha boca

Guardada pelo deus Apolo, não conheço ganância,

Pois sou tão novo e pra isso não preciso de idade.

Pra margarida até pareço Gêiser enfurecido,

A expelir problemas a quem não merece saber.

Só tu podes ouvir e ouvir tanto tempo perdido.

Olhando, Margarida, te paquerando no entardecer.

Amo Margarida, amo-te margarida.

Como te amo minha rosa proíbida..

Outro Borges
Enviado por Outro Borges em 06/09/2008
Código do texto: T1165337
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