Independente
Edson Gonçalves Ferreira
I
Sou eu o poeta das grécias de Minas Gerais
Onde a poesia agarrada de puro lirismo
Como flor brota das montanhas
Na boca de homens comuns como eu.
II
Sou eu o grego da poesia deste século
Marcado pela insensatez eletrônica
Mas que me comove pela humanidade judiada
Entre teclas e moedas de ouro.
III
Sou eu o que não tem vergonha de ser
O que não esconde as suas fraquezas
Mas faz delas seu cajado mais forte
Para saudar Aquele que é mais puro que eu
E me faz senhor das palavras e do mundo.
Divinópolis, julho de 2007