A morte da tristeza.

Lembro-me daquele dia,

Em que vi você partindo,

Meu coração disse: não agüento...

Viver sem você perto de mim.

Sua mala pronta,

Você a descer as escadas de nosso apartamento.

Não sei o que foi mais difícil,

Senti a tristeza me corroendo.

E então,

Sem você, o que fazer?

Sei que errei, mas quem nunca o fez?

Então... me perdoe.

Tudo isso simplesmente, por conta da bebida...

Nunca me vi bêbado,

Mas a hora me fugia,

E ai então...

A boemia, meu violão, a poesia...

Acabou me trazendo a tristeza

No coração, mas uma vez...

Eu te peço perdão.

Quando te vi voltando

Pensei bem comigo mesmo,

Quem estou valorizando?

Será que preciso disso mesmo?

A tristeza morreu, não mais existe...

Se era a bebida, hoje sou mais eu,

E então, desde de então,

Só o amor, só você, adeus solidão...

Cristiano Luís Bolonha
Enviado por Cristiano Luís Bolonha em 05/09/2008
Código do texto: T1163115