A morte da tristeza.
Lembro-me daquele dia,
Em que vi você partindo,
Meu coração disse: não agüento...
Viver sem você perto de mim.
Sua mala pronta,
Você a descer as escadas de nosso apartamento.
Não sei o que foi mais difícil,
Senti a tristeza me corroendo.
E então,
Sem você, o que fazer?
Sei que errei, mas quem nunca o fez?
Então... me perdoe.
Tudo isso simplesmente, por conta da bebida...
Nunca me vi bêbado,
Mas a hora me fugia,
E ai então...
A boemia, meu violão, a poesia...
Acabou me trazendo a tristeza
No coração, mas uma vez...
Eu te peço perdão.
Quando te vi voltando
Pensei bem comigo mesmo,
Quem estou valorizando?
Será que preciso disso mesmo?
A tristeza morreu, não mais existe...
Se era a bebida, hoje sou mais eu,
E então, desde de então,
Só o amor, só você, adeus solidão...