Corpo Tomado de Amor

De que te escondes,

Coberta de pó?

O que escondes?

Tu, eu? estares só?

Te espalhe por este caminho

E com a tinta do teu medo vil

Pinte as tuas móveis paredes

Estas frágeis camadas inocentes

Manchando este teu “desorgulho”

Sim, estas lágrimas perenes

Teu corpo, este mundo tão imundo

Tua lágrima, esta água tão frequente

Teu peito, este choro tão mudo

Teu amor, esta força tão recente