ÍNFIMO
Conheço um Homem que me silencia,
e trás na face um sorriso de anjo.
Aprisiona o melhor de mim como um demônio.
E ele lembra o campo crescente de milharal.
E é tão refrescante seu olhar indulgente
escorregando igual fonte sob um luar ardente.
E ele lembra o rio que corre, as gotas do orvalho distantes.
E seus olhos são iguarias, vitrais coloridos
de uma janela gigante.
Conheço um Homem que me liberta
de todos os fantasmas da noite.
E por ele valeria apena.
Abdicar da intolerância
discutir as incertezas
e não aprisionar nas descobertas,
o coração sensato e puro.