COMPLEXOS INTERNOS DE AMOR

E eu que falei de amor, que falei de dor,

Que andei por aí, escrevendo o que vi,

Dos momentos que vivi, outros que revi e,

Nos reflexos do caminho vi que posso tropeçar.

E caminhar é preciso, se de canto se riso,

Precisa-se avançar se libertando das marcas.

Hoje aqui, amanhã ali, se chega a algum lugar!

Nas flores colhidas num vaso bem adornado,

Parece brindar a minha chegada neste lugar!

Vêm os monólogos complexos internos de amor,

A fase vai passar, maré vazante vai levar,

Esperar a próxima estação guardando o coração,

Das flechas traiçoeiras atiradas de algum lugar.

Olhar atento avista a luz brilhante a hipnotizar,

Em versos professo o amor que em mim estar,

É profundo,

É mágico e,

Verdadeiro!