Calmaria

Vento calmo... O desembaraçado
Das trepadeiras... O riso digno
Da aragem pródiga, da extensa brisa,
Vem nascer em minha afeição.

O zéfiro pródigo vem como uma fantasia,
Velho devaneio que na mente se gravou...
( Quando chegará, ó minha alegre
Poetiza, o cântico tenro do amor!)

E meu coração, sem brilho nem abrigo,
Fica sedentário, na noite sem luar,
À espera de quem me instiga
E de quem um dia há de me amar...
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 01/09/2008
Reeditado em 01/09/2008
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