de volta à roça

romântica

te quero assim

como o carro-de-boi

passando na estradinha de terra

com os carneiros a montante

trilhando a encosta

e de costas pro sol

pra ele não pretender

ser teu dono também

não te quero elétrica

como os arranha-céus

que parecem de plástico

e decoram as cidades

com a indecorosidade

que tem o papelão

quero só tua mão

o que penso de ti

já tá no coração!

Rio, 19/08/2008

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 31/08/2008
Código do texto: T1155636
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