de volta à roça
romântica
te quero assim
como o carro-de-boi
passando na estradinha de terra
com os carneiros a montante
trilhando a encosta
e de costas pro sol
pra ele não pretender
ser teu dono também
não te quero elétrica
como os arranha-céus
que parecem de plástico
e decoram as cidades
com a indecorosidade
que tem o papelão
quero só tua mão
o que penso de ti
já tá no coração!
Rio, 19/08/2008