APOLÓGO DE AMOR
 
 
 
Luz que no alto mostras em fulgor
A força do nosso reencontro
Tudo conserva o nosso perfume
Rumor de vozes gemendo amor
Alvorecer prateado sem queixume
Vivemos este apólogo ao pormenor
Incomensurável brasido crepita sem lume
Andamos através do rubro corredor
Tardes de enlaces divinos são o cume
Amor em nós! É o mavioso trovador…

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Susana Custódio

Sintra, 31 de Agosto de 2008