O VELHO AMOR
Nas minhas velhas pastas,
Com poesias esquecidas,
Encontrei tua carta,
Eram palavras de um poeta,
Palavras de um poeta aprendiz,
Que tentavam escrever e descrever com palavras simples
A tua simplicidade,
Lembro-me que a escrevi em parte,
Quando fui subtamente interrompido....
Palavras que nunca foram terminadas,
Talvez eu quise-se expressar o quanto eu te sentia,
Quanto a sua falta nunca se preenchia,
e eu nunca te esquecia,
As minhas verdades que eu te disse,
Meus olhares apaixonados,
A minha luta pela suplica do teu amor,
Tudo em vão.
Não me quises-te, não me beijas-te,
Agiste como se me odia-se,
Nunca entendi o motivo disso,
Talvez eu não soube como te entender,
Como aprender de você,
O que descobrir em ti...
É, uma velha carta,
Uma carta com palavras esquecidas,
Que nunca serão lidas por ti,
Nunca entenderás o que eu sentia,
por ti.........
Não houve outro caminho,
Entre ficar e viver sozinho,
Foi por isso que tive que partir.