O VELHO AMOR

Nas minhas velhas pastas,

Com poesias esquecidas,

Encontrei tua carta,

Eram palavras de um poeta,

Palavras de um poeta aprendiz,

Que tentavam escrever e descrever com palavras simples

A tua simplicidade,

Lembro-me que a escrevi em parte,

Quando fui subtamente interrompido....

Palavras que nunca foram terminadas,

Talvez eu quise-se expressar o quanto eu te sentia,

Quanto a sua falta nunca se preenchia,

e eu nunca te esquecia,

As minhas verdades que eu te disse,

Meus olhares apaixonados,

A minha luta pela suplica do teu amor,

Tudo em vão.

Não me quises-te, não me beijas-te,

Agiste como se me odia-se,

Nunca entendi o motivo disso,

Talvez eu não soube como te entender,

Como aprender de você,

O que descobrir em ti...

É, uma velha carta,

Uma carta com palavras esquecidas,

Que nunca serão lidas por ti,

Nunca entenderás o que eu sentia,

por ti.........

Não houve outro caminho,

Entre ficar e viver sozinho,

Foi por isso que tive que partir.

LUIS MARQUES
Enviado por LUIS MARQUES em 31/08/2008
Código do texto: T1154618
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