Vivi... Senti
Parei pra pensar em mim e descobri que o amor
Não era nada, só ilusão, uma vontade descontrolada
De possuir o impossível, de querer ser exaltado,
Aparecer para o vento às noites enluaradas.
Descobri que em mim não havia amor, apenas
Um sofrer e uma dor, então eu lutava para nada sentir
Para ver alguém chegar e não ver ninguém partir.
Abri a comporta do coração, fitei o olhar no chão
Para saber de onde eu vinha e para onde eu ia, foi em vão,
Tudo que arrumei foi lamento e sofreguidão.
Descobri ainda que o vento era mais forte que eu,
A dor que eu sintia em muitos já havia doído
A febre que em mim ardia tão logo desfaleceu.
Aí, então, de tudo desisti, mas a sensibilidade
Não perdi, fiquei como uma árvore, não sei
Se diminui ou cresci, estático, assim vivi.
Parei pra pensar em mim e descobri que o amor
Não era nada, só ilusão, uma vontade descontrolada
De possuir o impossível, de querer ser exaltado,
Aparecer para o vento às noites enluaradas.
Descobri que em mim não havia amor, apenas
Um sofrer e uma dor, então eu lutava para nada sentir
Para ver alguém chegar e não ver ninguém partir.
Abri a comporta do coração, fitei o olhar no chão
Para saber de onde eu vinha e para onde eu ia, foi em vão,
Tudo que arrumei foi lamento e sofreguidão.
Descobri ainda que o vento era mais forte que eu,
A dor que eu sintia em muitos já havia doído
A febre que em mim ardia tão logo desfaleceu.
Aí, então, de tudo desisti, mas a sensibilidade
Não perdi, fiquei como uma árvore, não sei
Se diminui ou cresci, estático, assim vivi.