Encanto da vida


Calma, amor! Fiques tranqüilo! Talvez depois,
Além do tempo, consigas o que tanto sonhas
E livre de aleivosas utopias alcances
O encanto da existência que tanto queres.

Porém, despojada ilusão o que apenas não desejas
É tê-la! Miserável expectativa a de viver apenas
Como os que as mãos sobre o cabelos passam
E diferente intrinsecamente sente, como se algum
Mal fosse acontecer ao sonho idealizado!

Calma, amor, aliás! Repouses... A paz não cobra
Motivo nem razão, deseja apenas a noite, calma
E admirável, ampla, genérica e solene interrupção.
Antes, porém, que tu em algo diferente te transformes.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 30/08/2008
Reeditado em 30/08/2008
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