Em setembro talvez...

     Neste teu olhar obliquo
     Meio inverno/ primavera
     Da razão eu abdico
     Ai... teus beijos quem me dera..

     Tens em teu olhar obliquo
     Tais promessas e quimeras
      Que nas entrelinhas...Fico
      Na ilusão que reverbera!

      E já o inverno contrafeito
      boceja uma nota absoleta
      Atiça esperança em meu peito
      Com jeito e cor de borboleta...!

     Então, abro espaço feito asas,
     Só para esperar-te meu amor!
     Arejo a alma, limpo a casa
     Pois Setembro traz no ar
     O teu sorrir cheirando a flor
     Ah...Quando setembro chegar...
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                     Talvez...