SACRIFÍCIO
A insanidade rasga as minhas carnes.
Estas mesmas
Que te ofereci.
Imolando-me como uma ovelha
Num altar.
Das minhas entranhas
Nada mais resta,
A não ser
O vazio ainda quente
E pulsante de um coração
Que insistiu em amar.
No talho do fio do aço
O corte doce das palavras
Momento íntimo e
Suave da transição sem dor.
Escorre o meu sangue,
Vinho tinto, suave,
Oferecido aos teus lábios
No furor da paixão
Que fere.
Laminas enfileiradas
Como dentes
Cravados na minha lembrança
Enquanto o eco das suas risadas,
Ainda me fala...
A insanidade rasga as minhas carnes.
Estas mesmas
Que te ofereci.
Imolando-me como uma ovelha
Num altar.
Das minhas entranhas
Nada mais resta,
A não ser
O vazio ainda quente
E pulsante de um coração
Que insistiu em amar.
No talho do fio do aço
O corte doce das palavras
Momento íntimo e
Suave da transição sem dor.
Escorre o meu sangue,
Vinho tinto, suave,
Oferecido aos teus lábios
No furor da paixão
Que fere.
Laminas enfileiradas
Como dentes
Cravados na minha lembrança
Enquanto o eco das suas risadas,
Ainda me fala...