DERRAMAR A ALMA

Derramar a alma em transparência

Abrir seu coração em borboleta voante

Livrando-se do casulo que o esconde

Aprisiona, sufoca, muda semblante.

Ama e não sabe como demonstrar

Dores internas fazem gritar...

Um grito mudo, seco, pra dentro

Se conseguisse lágrimas derramar...

Liberando emoções contundentes

Acumuladas aos montes no pico

De longe vejo teu sentir reprimido

Quero aliviar-te, mas de mãos atadas fico.

Mundos distantes e isolados, mudos

Interesses pessoais egoístas, insanos

Redondos, girando se encontram...

Delinear espaço comum no mundo que pisamos.

Algumas frestas vamos abrindo neste escuro

Plantas vão surgindo com botões em flor

Ultrapassamos abismos, evoluímos juntos

Em nós reside o maior tesouro: o amor!

Amados recantista, quando há amor verdadeiro tudo superamos. Lindo dia azul bem nordestino. Bjos!!!

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 29/08/2008
Código do texto: T1151352
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.