SEIS HORAS
Seis horas, ruídos, sons, vozes, tudo se mexe, antes da sirene das sete tocar tudo se acalma
Silêncio, vazio, leves lembranças, um leve som surge e lentamente, toque a toque se aproxima, passos surdos e calmos
Resplandece pela porta o vulto bronzeado brilhante pelas gotas que deslizam e despencam suicidando-se ao chão
Silhueta elegante que seduz, olhos de fera que avança, o corpo se curva e joelhos tocam a cama,
Não resisto, levanto e tento tocar, mas como uma miragem esvazia e névoa se torna
Como fumaça flutua mais alto, sumindo a forma, fugindo a alegria, desaparecendo, me abandonando
Era você viajando em meus pensamentos