Não há saída
Desejo mórbido de te fazer extinguir
Sepultá-lo em vida, enterrá-lo e despedi-lo do meu mundo
Mas onde quer que eu vá fica a lembrança dos teus beijos a me possuir
Teus poemas, teus presentes, tuas palavras a me perseguir
Luto tanto para te esquecer...
Está frio... só desejo os teus abraços para me lembrarem o que é viver
Teus poemas, teus presentes, tuas palavras a me perseguir
Não há saída nesta vida
Não há mais vida, nem saída
Só há você, que em vão tento esquecer
Teus poemas, teus presentes, tuas palavras a me perseguir
Não há saída nesta vida
Só há um desejo mórbido de te fazer sumir
E do meu mundo te extinguir
Teus poemas, teus presentes, tuas palavras a me perseguir
Mas sem você...
Não há mundo
Não há vida
Não há saída...
Teus poemas, teus presentes, tuas palavras...
Paulo Martiniano