A Ilusão

Num cantinho do jardim

plantei um pé de Ilusão

Cuidei que não fenecesse

reguei com água da fonte

que na mina do amor brota

para ter o verde  esperança

pertinho de minha porta

 

Cresceu, cresceu  de bom viço

de leveza encheu meus ares

e de alegria, meus olhares.

e aos embalos da brisa

deu beleza ao meu vergel

transformando meu cantinho

num pedacinho de céu.

 

Tudo o que é bom  dura  pouco

Por quê? Pergunto até hoje

que aquela fonte  dadivosa

do amor, foi secar um  dia?

E sem  est’águas , amor meu

foi-se o verde  esperança

e a ilusão feneceu.

 

 

 

 Aos meus (minhas) amigos(as) recantistas que me têm  brindado com comenários tão generosos e incentivadores, faço aqui minha profissão de fé, prometendo comparecer com mais assiduidade ao Recanto, a medida em que me permitir minha profissão de jornalista - tempo integral.  Mesmo por que vocês me são muito caros (as), graciosos(as) e muito amigos(as).
Beijos e abraços do Vinicius.  

 

Vinícius Lena
Enviado por Vinícius Lena em 25/08/2008
Reeditado em 20/09/2008
Código do texto: T1145971