Introspecção do amor filosófico.

Autor: Daniel Fiúza

24/08/2009

O corpo sobre a pedra fria

repousando o morno tédio

sentindo o vento da nostalgia

no vazio imenso sem remédio.

Certo das dúvidas cruéis

entre glaciais risos da noite

o chicote do tempo no revés

sibilando torturador acoite.

Pensando estrelas ao relento

no ouro da grande lua cheia

Mãe do amor e do meu momento;

ouço o cantar da triste sereia.

Caindo à chuva da felicidade

nas belas gotas da fiel esperança

doce luz no silêncio da verdade

sinto o sorriso da estrela criança.

Ouvindo a prece do triste alento

são murmúrios desse mar sem fim

Embelezando aquele frio vento

na fria noite que caiu em mim.