AMOR E DESEJO
O amor, o corpo e o desejo
Se entrelassam qual serpentes tentadoras
Na volúpia mortal
Do teu pecado louco.
No impudor, de teu desejo
Louco, inquieto e atormentado
Num êxtase, do olhar enlouquecedor
Num frêmito de ansiedade, que deseja.
Eis o meu corpo, sem pressa,
Sem medo, receios
Entre a mentira e a verdade
Que me atormenta...
Trago meus braços, cheios de amor
Languidos, desejosos do pecado.
São os meus dedos cheios de amor,
Quando te abraço...
Os teus, são lanças no meu peito
Cheios de desejos, volúpias e de maldade.
Eu anseio o amor.
Tu, apenas a volúpia de pecado, almejas.
Mas entre o amor e o desejo
Sempre morro, sem receio
Na volúpia do teu corpo de pecado.