TE AMEI, TE AMO, TE AMAREI
O que nos marca
fica tão profundamente tatuado
nas paredes da gente
que quando respiramos dói.
Com o tempo
acostumamos com isso
até que cicatriza
Cria uma pele grossa
sensível ao toque da lembrança.
Passamos a esperar algo
que virá.
Com medo do novo
Como se ele fosse uma plástica
Que apaga os sinais do quê foi.
Então,
não sabemos se o que dói
é o passado ou o futuro.
Nos resta
esperar