TE AMEI, TE AMO, TE AMAREI

O que nos marca

fica tão profundamente tatuado

nas paredes da gente

que quando respiramos dói.

Com o tempo

acostumamos com isso

até que cicatriza

Cria uma pele grossa

sensível ao toque da lembrança.

Passamos a esperar algo

que virá.

Com medo do novo

Como se ele fosse uma plástica

Que apaga os sinais do quê foi.

Então,

não sabemos se o que dói

é o passado ou o futuro.

Nos resta

esperar

Etelvina de Oliveira
Enviado por Etelvina de Oliveira em 24/08/2008
Reeditado em 05/06/2009
Código do texto: T1143241
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