NOSSOS CAMINHOS

A cada segundo que passa,

não sinto coisa alguma.

Meu coração até pouco

tempo atrás, explodia

de paixão,agora aquietou-se estático,

não palpita, não grita nem chora,

demonstrando estar anestesiado

Por mais que procure a razão,

tudo torna-se debalde,

não me vejo na solidão,

nem nos taciturnos dias,

talvez, seja minha sentença

viver assim nessa

sofrida carência.

São enormes as tristezas que carrego

no mundo do meu ser ferido,

quiçá causa inconfessável

no oculto de minhas amarguras.

Apertura tensa, verdadeiras

noites sem luz, sem bússola,

procurando em vão o afeto,

arrastado sem compaixão para

um precipício sem fim.

Lamento infindável,

e ainda que persista para sempre

o meu clamar,

não encontro ressonância.

Onde está você, por que não

salvar-me da voragem do infortúnio,

por que do seu silêncio?

Gostaria tanto de reencontrar

nossos caminhos!

.

Wil
Enviado por Wil em 20/02/2006
Código do texto: T114279