Solidão
A solidão tortura o homem que moribundo
Olha para o chão, arrebenta-se,
Em lamento, silencia-se em sofreguidão.
A solidão engole o homem que se amofina
Com seu sentimento, sôfrego não acha a porta
Para em fuga por seu desvairado pensamento.
A solidão sufoca o homem que cheio de mistérios
Faz-se pobre e de amor sofrido, tenta recuperar
Mas não dá o que na vida talvez tenha perdido.
A solidão cala o homem e acalma o poeta
Que busca nas palavras o alento da paixão,
Vai rasgando fronteira, desbravando sertão.
A solidão tortura o homem que moribundo
Olha para o chão, arrebenta-se,
Em lamento, silencia-se em sofreguidão.
A solidão engole o homem que se amofina
Com seu sentimento, sôfrego não acha a porta
Para em fuga por seu desvairado pensamento.
A solidão sufoca o homem que cheio de mistérios
Faz-se pobre e de amor sofrido, tenta recuperar
Mas não dá o que na vida talvez tenha perdido.
A solidão cala o homem e acalma o poeta
Que busca nas palavras o alento da paixão,
Vai rasgando fronteira, desbravando sertão.